Por Monique Cesila
Santander e Banco Real: A CORRENTE DO “JUNTOS”
Para aprofundar mais o tema anterior, sobre o Santander e o Banco Real, vamos falar de como a comunicação trabalhou para que a fusão fosse bem entendida e aceita por todos.
Sendo a cultura o conjunto de crenças, valores, conhecimentos e costumes que são compartilhados pelos colaboradores de uma organização e, serve de guia para os mesmos, é algo muito delicado de se lidar, exigindo cuidado, planejamento e estratégias específicas.
O processo de união das culturas nesse caso foi bem gradual, tanto para os colaboradores, quanto para os clientes. Esse processo foi de dentro para fora, primeiramente para o público interno e somente depois para o externo.
Essa foi uma estratégia muito relevante, pois os funcionários são formadores de opinião, é um público multiplicador e criar uma relação mais consistente com eles é de extrema importância, para construir um elo de confiança entre ambas as partes, já que tudo isso mexeu com o cotidiano de trabalho.
A junção da cultura organizacional buscou unir o que havia de melhor em ambas as empresas. Todas as estratégias de comunicação interna utilizadas não foram publicadas, no entanto, uma ação desenvolvida merece ser destacada: o encontro de Varejo 2010.
Esse é um evento tradicional já realizado pelo Banco Real, que dura quatro dias e reúne todos os gerentes de agências do Brasil. Ele foi pensada com a visão dos dois bancos “juntos”.
Todos os convidados foram recebidos com uma camiseta vermelha, vinculando à ideia de que todos fazem parte do mesmo time. Antes da entrada para a sala principal, todos os participantes foram convidados a tirarem fotos em cabines interativas com mensagens de motivação.
A atração circense da noite tinha por objetivo incentivar os colaboradores, mostrando que a união faz a força. O Presidente Fábio Barbosa foi quem abriu as atividades, falando detalhadamente das oportunidades e desafios do caminho que levará o Santander a posição de melhor banco no Brasil.
Portanto, pode-se concluir que essa foi uma estratégia de comunicação cuidadosamente elaborada para auxiliar o público interno no entendimento de que a fusão era para o crescimento da organização e que todos somente tinham a ganhar com isso.