quarta-feira, 30 de maio de 2012

Por Monique Cesila

Santander e Banco Real: A CORRENTE DO “JUNTOS”

Para aprofundar mais o tema anterior, sobre o Santander e o Banco Real, vamos falar de como a comunicação trabalhou para que a fusão fosse bem entendida e aceita por todos.
Sendo a cultura o conjunto de crenças, valores, conhecimentos e costumes que são compartilhados pelos colaboradores de uma organização e, serve de guia para os mesmos, é algo muito delicado de se lidar, exigindo cuidado, planejamento e estratégias específicas.
O processo de união das culturas nesse caso foi bem gradual, tanto para os colaboradores, quanto para os clientes. Esse processo foi de dentro para fora, primeiramente para o público interno e somente depois para o externo.
Essa foi uma estratégia muito relevante, pois os funcionários são formadores de opinião, é um público multiplicador e criar uma relação mais consistente com eles é de extrema importância, para construir um elo de confiança entre ambas as partes, já que tudo isso mexeu com o cotidiano de trabalho.
A junção da cultura organizacional buscou unir o que havia de melhor em ambas as empresas. Todas as estratégias de comunicação interna utilizadas não foram publicadas, no entanto, uma ação desenvolvida merece ser destacada: o encontro de Varejo 2010.
Esse é um evento tradicional já realizado pelo Banco Real, que dura quatro dias e reúne todos os gerentes de agências do Brasil. Ele foi pensada com a visão dos dois bancos “juntos”.
Todos os convidados foram recebidos com uma camiseta vermelha, vinculando à ideia de que todos fazem parte do mesmo time. Antes da entrada para a sala principal, todos os participantes foram convidados a tirarem fotos em cabines interativas com mensagens de motivação.
A atração circense da noite tinha por objetivo incentivar os colaboradores, mostrando que a união faz a força. O Presidente Fábio Barbosa foi quem abriu as atividades, falando detalhadamente das oportunidades e desafios do caminho que levará o Santander a posição de melhor banco no Brasil.
Portanto, pode-se concluir que essa foi uma estratégia de comunicação cuidadosamente elaborada para auxiliar o público interno no entendimento de que a fusão era para o crescimento da organização e que todos somente tinham a ganhar com isso.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Estudo de Caso Santander – Real: Cultura Organizacional


     Por Thamyres Struzani
    
     O Banco Santander finalizou, em 2011, a fusão das marcas Real e Santander, inicializada em 2008. O processo foi gradual, tanto para os funcionários quanto para os clientes das duas empresas.  E como vimos nos posts anteriores o quanto complexo é o processo de fusão, principalmente para o público interno, o Santander decidiu trabalhar essa junção de uma maneira devagar para minimizar os possíveis problemas de comunicação.
     Esses procedimentos de fusões e aquisições causam muitas mudanças, principalmente na cultura organizacional. Ao se unirem, as duas empresas acabaram criando uma nova cultura que precisa ser informada para todos os funcionários, novos e antigos do Santander, de uma maneira simples.
     No caso do Santander, o procedimento de construção da nova cultura  foi positivo e animador, como podemos observar no comunicado feito à imprensa pelo presidente da Santander Brasil, Fábio Barbosa: “Esse é um momento histórico para nós. A criação de uma nova cultura, que reúne inovação e sustentabilidade, nos ajudou a ser mais fortes agora do que era a soma das nossas partes há dois anos”.
    Nesse novo cenário global em que todas as empresas estão inseridas, viu-se a importância da valorização do funcionário.  As organizações sentiram uma necessidade de criar relações mais sólidas e consistentes com seus trabalhadores, no momento em que perceberam que eles além de serem funcionários, também são formadores de opinião de mais alta credibilidade. A cultura resultante dessa fusão certamente é feita e pensada para melhorar a qualidade dessas relações entre empresa e trabalhador.


FONTES:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/825442-santander-completa-extincao-da-marca-banco-real.shtmlhttp://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/11/santander-anuncia-fim-da-marca-real.htmlhttp://www.comunicacaoetendencias.com.br/fusao-organizacional-como-fica-a-cultura-o-case-real-santander

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Fusão Itaú – Unibanco, um exemplo de comunicação!

 Por Giovanna Rossi


          No início do ano de 2009 ocorreu a fusão entre os bancos Itaú e Unibanco, que envolveu 106,92 bilhões de reais e contou com aproximadamente 4,8 mil agências, representando 18% da rede bancária. 
            A fusão estava sendo informada havia alguns meses pelos veículos de comunicação, que reservaram um espaço enorme de destaque para a notícia nos principais jornais impressos do país, além dos mais importantes telejornais que utilizaram um tempo significativo para dar a notícia. A comunicação de todos os processos e trâmites ocorreu com muita cautela e foi muito bem pensada. Desde o início das negociações, com os presidentes de ambos os bancos, passando depois pelo presidente Lula e pelo presidente do Banco Central até chegar ao público interno e externo, tudo com muito cuidado, muito bem pensado e planejado.
            Além disso, após o acerto da fusão, os dois maiores representantes de cada banco convocaram uma entrevista coletiva, sem nenhum assessor ou intermediador para esclarecer qualquer dúvida ou pergunta. Apresentaram-se em bastante sintonia, energizados e o mais importante, com muita transparência. Mas apesar de todo esse planejamento da parte da comunicação, preocupando-se na melhor forma de dar a notícia, em comunicar ao público externo, utilizando dos veículos de comunicação, etc. Como ficam os funcionários dos dois bancos? Como ocorreu a comunicação interna? Como ocorreu o planejamento para os colaboradores internos? Isso também foi muito bem pensado, e a comunicação interna não ficou de fora do plano.
            No momento em que ocorria a coletiva de imprensa, um comunicado interno foi enviado para todos os funcionários dos dois bancos anunciando em primeira mão a novidade; ao final da coletiva, um release único e exclusivo foi distribuído para imprensa. No mesmo momento, os sites dos dois bancos publicaram esse release, transformando-o num comunicado público e acessível aos clientes do banco. Além disso, os dois bancos colocaram banners em seus sites destacando a novidade para seus clientes. No período da fusão, principalmente no início dela, também houve grande preocupação em não fazer com que os funcionários e os clientes saíssem prejudicados e sentissem diferença no atendimento, ou nos serviços, no treinamento, e todas as questões que envolviam ambos os públicos. Os colaboradores dos dois bancos também receberam uma latinha com amêndoas dentro, como uma lembrancinha, que carregava os dizeres: “É com prazer que oficializamos a fusão do Itaú com Unibanco!”.
            A fusão entre o Banco Itaú e o Unibanco foi um grande exemplo de comunicação em geral e também comunicação interna, na qual os profissionais sempre se preocuparam com que as coisas acontecessem no momento e do jeito certo, para que tudo ficasse muito bem esclarecido tanto para o público externo, quanto para o público interno, sem afetar a imagem de ambas organizações financeiras.

FONTES:

sábado, 5 de maio de 2012

Clientes se beneficiarão das novas fusões e aquisições entre bancos

Por Stephanie Martinelli

Nos últimos dias, uma nova circular editada pelo Banco Central vem sendo motivo de agitação entre o mercado financeiro do país. De acordo com a publicação do BC, as instituições financeiras que passarem por futuras fusões e aquisições terão de dividir os lucros desta ação com os clientes.
A circular do BC, impressa na quinta-feira, 26, deixou claro também quais são os documentos decretados nessas operações, suas regras e metodologias.
De acordo com o chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Adalberto Gomes da Rocha, as instituições compartilharão os ganhos com a população através, por exemplo, da diminuição das tarifas e da melhoria do atendimento aos clientes.
Ainda conforme Adalberto Gomes da Rocha, a regra de partilhar com a sociedade o lucro obtido a partir de fusões e aquisições entre instituições financeiras já é empregada e praticada em outros países.


Referência: http://www.cidadeverde.com/bancos-que-passarem-por-fusao-devem-dividir-ganhos-com-clientes-100843