quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Aplicando as Leis da Comunicação no momento das fusões e aquisições

Por Stephanie Martinelli

            Quando falamos em comunicação, podemos citar algumas “leis” que podem nos auxiliar a contornar alguns problemas do dia-a-dia para que estas situações não piorem e se tornem algo muito maior e pior de resolver.
            Já percebemos que em fusões e aquisições, há enormes conflitos, e o profissional de comunicação interna precisa estar apto para resolver tais ocorrências.
            São ao total 10 leis da comunicação que nos ajudam, e nesse post irei discorrer sobre 4 delas, dando ênfase para o tema do nosso blog.
            A primeira é a lei do emissor. Essa lei diz que a comunicação é mais eficaz quanto mais respeitável e crível for o emissor. Isso nos lembra algo que já citamos no blog: a importância do líder no momento de fusões e aquisições. Ele precisa neste momento estar ainda mais presente, intensificando a comunicação com seus funcionários e colegas que o prestigiam. Dessa forma, oferecerá uma maior segurança para o colaborador neste momento tão conturbado.
            Uma outra lei é a do receptor. Ela nos diz que quanto mais variado for esse emissor, mais difícil será a comunicação. Em uma única empresa essa heterogeneidade já ocorre. Imagina então quando há, por exemplo, uma fusão? Além do papel do líder, é preciso nesse momento pensar também, em investir em uma maior variedade de canais, por exemplo. Além de também ser necessário adaptar a mensagem para os diversos públicos.
            A lei da distorção também é super importante. A lei diz que o conteúdo da mensagem se modifica a medida que é retransmitida de uma pessoa para outra. Quando há fusões e aquisições, o rádio-peão, buchicho e burburinho ocorrem com mais freqüência ainda. É preciso tomar cuidado e algumas providências para que isso não aconteça. Por isso novamente, a importância o líder presente, a variedade de canais, adaptação das mensagens, além de um diálogo extremamente aberto, e até o conselho de comunicação ajudando ainda mais nesse período.
            E por fim, podemos citar a lei do silêncio. Esta lei expõe que o silêncio também comunica. E pode expressar muitas coisas, e em grande parte, opostas. Em uma aquisição, por exemplo, jamais devemos nos calar. Nesse momento é preciso, como já dito, estar ainda mais presente, ter um diálogo aberto, estar disposto a responder qualquer pergunta sobre o que está ocorrendo, não deixando margem para dúvidas e temores.

FONTE: materiais da aula de Gestão da Comunicação Interna, da Faculdade Cásper Líbero.

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