Por Thamyres Struzani
A “Compagnie de SAINT-GOBAIN” nasceu na França por ordem do Rei Luis XIV em 1665, criada por Colbert com o objetivo de fabricar os espelhos para o Palácio de Versalhes. Hoje, SAINT-GOBAIN é um grupo multinacional, fabricante de materiais tecnológicos. Diversificado e líder nas suas diversas atividades, transforma materiais conhecidos de longa data, tais como o vidro, o ferro fundido, o plástico e as cerâmicas. Com sedes em muitos países, a empresa se instalou no Brasil em 1937.
E foi em 1999 que a Saint Gobain comprou a empresa norte americana Norton, de rebolos e abrasivos, sua concorrente no segmento. Hoje as duas empresas somam 13.528 funcionários no país.
E para contar um pouco como foi esse processo, o nosso post terá uma entrevista com o funcionário da empresa francesa Saint Gobain, Mário Struzani Jr
Como foi abordada internamente a fusão entre as duas empresas na época?
Foi comunicado aos funcionários de que tinha ocorrido a compra de uma concorrente da empresa, mas que as características de cada uma iam permanecer intactas. Isso, por uma questão mercadológica, ou seja, o mercado não poderia sentir que essa fusão atrapalharia os negócios.
Quais foram os veículos internos utilizados para comunicar a fusão?
Foram utilizados a intranet e o boletim interno.
O discurso foi direto? Com uma linguagem objetiva?
Sim, foi muito objetivo e claro.
Houve a participação da liderança nesse processo de comunicação? Como?
Sim, durante o processo de fusão foi veiculada uma carta do presidente da organização para todos os funcionários internos.
Os funcionários de modo geral se sentiram mais seguros depois dos esclarecimentos?
Sim, depois da carta e dos depoimentos por meio do boletim e intranet, os funcionários tiveram mais segurança com os seus empregos e com as possibilidades de crescimento dentro do grupo.
Quanto tempo depois do comunicado ocorreu de fato a fusão?
Levou em média um ano para ocorrer a transição.
Alguma coisa mudou na maneira de trabalhar depois da fusão?
Sim, mudou na forma de lidar com o controle financeiro da empresa, visão de mercado também mudou bastante, pois, como dito antes, as duas empresas eram concorrentes e por isso, essa era uma questão mais delicada e que requeria mais cuidado.
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