sexta-feira, 22 de junho de 2012

Os veículos da comunicação interna no processo de fusão organizacional

Por Thamyres Struzani


As empresas que passam por um processo de fusão vivenciam uma das maiores mudanças estruturais e culturais do meio organizacional. E é nesse momento em que divulgar informações para esclarecer possíveis dúvidas de todos os colaboradores é de extrema importância. Esse público interno sente muita insegurança, não sabendo direito qual é o seu futuro dentro do novo cenário em que a empresa se encontra.
Com isso, as ferramentas de comunicação interna necessitam ser muito bem estruturadas para abrir canais de diálogo, prevenir problemas e evitar certos rumores e boatos que gerem crises futuras na organização.
Um dos veículos internos muito utilizado é a intranet. É uma maneira eficiente de divulgar as informações e acabar com o medo e a insegurança dos funcionários durante o processo de fusão. Além dessa, outras ferramentas geram grande repercussão dentro da empresa, como, email, boletins informativos, jornais murais, entre outros.
Desse modo, o ambiente de trabalho se torna mais agradável e o colaborador mais seguro do que está acontecendo dentro da empresa, promovendo, assim, um bom clima organizacional.

Referência:
http://veiculosinternos.blogspot.com.br/2010/05/principais-veiculos-internos-impressos.html




sábado, 16 de junho de 2012

Considerado o maior negócio do setor de telefonia da época, surge a aquisição da Oi pela Brasil Telecom


Por Giovanna Rossi

Após um longo processo de negociações, em abril de 2008, a empresa Oi conseguiu comprar a Brasil Telecom. Considerado o maior negócio do setor nos últimos anos, a expectativa da aquisição era levar a Oi a ter posição dominante em todos os estados brasileiros, com exceção de São Paulo.
A operação demorou a ser consolidada, pois não era permitida pelas regras do setor de telecomunicações, para ter continuidade, a compra dependia de uma modificação no Plano Geral de Outorgas (PGO), na qual possui um decreto presidencial que impedia que duas concessionárias de telefonia fixa tivessem o mesmo controlador.
Por conta de todas essas dificuldades pelas quais a Oi passou, o processo de comunicação interna foi muito falho, ou praticamente nulo. Para começar não houve nenhum plano para de comunicação interna para esclarecer dúvidas sobre o assunto da aquisição e nem informar sobre isso, ao contrário, os colaboradores ficaram sabendo da aquisição por meio da imprensa. Depois que tudo já estava resolvido e consolidado, os funcionários foram informados do feito por meio de um email do RH escrito basicamente que a BrT passou a pertencer a Oi e nada mais.
A repercussão da notícia foi das piores, houve agitação, devido à incerteza do futuro. Após essa situação o novo presidente procurou a todos os funcionários para realizar reuniões a fim de explicar as mudanças e tranqüilizar em relação a salários e desligamentos. Foi o único sinal de aproximação entre a Oi e os colaboradores. Por conta disso, houve insegurança, pois muitas perdas no quadro de funcionários não foram repostas. Ocorreram muitos desligamentos, sobretudo da diretoria, os salários foram congelados, as pessoas que tinham aumento para receber ficou quase um ano sem o benefício. Os estagiários tiveram uma redução de salário em tordo de 35%. E os terceiros tiveram o pagamento atrasado por três meses e seus contratos foram revistos.
Por conta de todos esses problemas citados acima, é possível concluir que a comunicação da Oi não é um modelo a ser seguido. Ela foi praticamente nula, deixou seus funcionários na mão, sem nenhuma informação o que causou grande insegurança neles e isso pode atrapalhar a empresa como um todo, sua rotina, suas ações e seus resultados. Funcionários engajados e seguros proporcionam ótimos resultados para a organização.


FONTES: http://www.estadao.com.br/noticias/economia,entenda-o-processo-de-fusao-entre-a-oi-e-a-brasil-telecom,295353,0.htm; 
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u387389.shtml

domingo, 10 de junho de 2012

Fatores críticos em fusões e aquisições

Por Stephanie Martinelli

Como já citado em outras postagens, as fusões e aquisições nas empresas podem ser algo extremamente conturbado. São inúmeros os fatores a serem pensados, principalmente pela área de comunicação interna, que nesse momento tem como principal função auxiliar as organizações para que tudo ocorra da melhor maneira possível.
Para exemplificar, podemos pensar em alguns elementos essenciais que merecem grande atenção nesse período.
O profissional de comunicação necessita conhecer a fundo as empresas que irão se ‘fundir’, suas formas de gestão e culturas, para conseguir, por exemplo, sintetizar seus princípios organizacionais, afinal, cada empresa tinha sua própria missão, visão, valores e filosofia.
Outro item a ser analisado são as ferramentas que agora farão parte da empresa, quais são mais adequadas e poderão ser mais úteis e benéficas para os funcionários.
Não podemos esquecer-nos do papel dos líderes nessa ocasião. Se a comunicação tem o papel de integrar os veículos internos para suportar tal mudança, os líderes precisam intensificar a comunicação com seus funcionários, respondendo também questões chaves e que agora os preocupam. É preciso manter o diálogo com esses colaboradores, que estão confusos com tudo que está ocorrendo.
Esse último aspecto é essencial para que realmente tudo aconteça com menos problemas possíveis: o diálogo. Com diálogo há uma troca e ampliação da visão, que auxilia a compreender melhor essa “transformação” que as instituições estão atravessando.


Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQvp6hLV7GePTduXAWShXgYhliiJXdHKu4bxot2vNvVq69ZNuNbP8xUdzqzw3NrN34nFsI4nSqqpx6x5vLBmVTwO9PFKcFXXrBA5N-I5aRP5qNraKjnbYJPE2btOdGXD9qVeXFIkYyfrmt/s1600/puzzle.jpg

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Fusão Ypioca e Diageo


Por Tainá Oliveira

                No dia 30 do mês passado, os jornais anunciavam 17 operações de fusões e aquisições no mercado brasileiro durante apenas dois dias. Esse número representava 12% das operações monitoradas pela agência Bloomberg News (um dos principais provedores mundiais de informação para o mercado financeiro).
                Entre os negócios anunciados está a venda da marca Ypióca, cachaça famosa do nordeste brasileiro, para o grupo britânico Diageo, proprietário das marcas de whisky Johnny Walker, da vodka Smirnoff e da cerveja Guiness.
                A Diageo é a número 1 do mundo no segmento de bebidas alcoólicas premium  enquanto a Ypióca é a terceira marca de cachaça mais vendida no Brasil. Apesar de ambas as marcas tratarem do mesmo tipo de produto, como integrar duas empresas que possuem culturas tão diferentes? Localizadas geograficamente em locais tão distantes?
                É normal que nessa situação surjam imensas dúvidas dentre os funcionários, como por exemplo: demissões, transferências, viagens constantes, salários, benefícios, etc. A comunicação interna surge como a solução dos possíveis problemas que a fusão pode gerar. É preciso que se estabeleça uma forma de comunicação clara e objetiva que não deixe dúvidas entre nenhum dos funcionários. Todos os empregados (seja da marca britânica e principalmente da marca brasileira) devem estar cientes de todo o processo das mudanças que futuramente ocorrerão.
                Os colaboradores precisam adaptar-se à nova realidade e a única forma dessa adaptação acontecer sem traumas e problemas é uma comunicação interna feita da melhor maneira possível. O funcionário precisa entender o motivo estratégico da fusão, e a partir daí estabelecer o que está sendo adquirido, perdido e mantido.
                Se essa etapa do processo acontecer perfeitamente, todo o resto tem motivos de sobra para continuar funcionando. Assim, podemos concluir que para uma fusão de empresas gigantescas como estas, ser feita de maneira pacífica entre todos os meios, é necessário que haja total empenho da área de comunicação interna de ambas as organizações.

Fontes:
Jornal Destak – Edição 1409