quinta-feira, 7 de junho de 2012

Fusão Ypioca e Diageo


Por Tainá Oliveira

                No dia 30 do mês passado, os jornais anunciavam 17 operações de fusões e aquisições no mercado brasileiro durante apenas dois dias. Esse número representava 12% das operações monitoradas pela agência Bloomberg News (um dos principais provedores mundiais de informação para o mercado financeiro).
                Entre os negócios anunciados está a venda da marca Ypióca, cachaça famosa do nordeste brasileiro, para o grupo britânico Diageo, proprietário das marcas de whisky Johnny Walker, da vodka Smirnoff e da cerveja Guiness.
                A Diageo é a número 1 do mundo no segmento de bebidas alcoólicas premium  enquanto a Ypióca é a terceira marca de cachaça mais vendida no Brasil. Apesar de ambas as marcas tratarem do mesmo tipo de produto, como integrar duas empresas que possuem culturas tão diferentes? Localizadas geograficamente em locais tão distantes?
                É normal que nessa situação surjam imensas dúvidas dentre os funcionários, como por exemplo: demissões, transferências, viagens constantes, salários, benefícios, etc. A comunicação interna surge como a solução dos possíveis problemas que a fusão pode gerar. É preciso que se estabeleça uma forma de comunicação clara e objetiva que não deixe dúvidas entre nenhum dos funcionários. Todos os empregados (seja da marca britânica e principalmente da marca brasileira) devem estar cientes de todo o processo das mudanças que futuramente ocorrerão.
                Os colaboradores precisam adaptar-se à nova realidade e a única forma dessa adaptação acontecer sem traumas e problemas é uma comunicação interna feita da melhor maneira possível. O funcionário precisa entender o motivo estratégico da fusão, e a partir daí estabelecer o que está sendo adquirido, perdido e mantido.
                Se essa etapa do processo acontecer perfeitamente, todo o resto tem motivos de sobra para continuar funcionando. Assim, podemos concluir que para uma fusão de empresas gigantescas como estas, ser feita de maneira pacífica entre todos os meios, é necessário que haja total empenho da área de comunicação interna de ambas as organizações.

Fontes:
Jornal Destak – Edição 1409

Nenhum comentário:

Postar um comentário