Por Tainá Oliveira
No dia
30 do mês passado, os jornais anunciavam 17 operações de fusões e aquisições no
mercado brasileiro durante apenas dois dias. Esse número representava 12% das
operações monitoradas pela agência Bloomberg News (um dos principais provedores
mundiais de informação para o mercado financeiro).
Entre
os negócios anunciados está a venda da marca Ypióca, cachaça famosa do nordeste
brasileiro, para o grupo britânico Diageo, proprietário das marcas de whisky
Johnny Walker, da vodka Smirnoff e da cerveja Guiness.
A
Diageo é a número 1 do mundo no segmento de bebidas alcoólicas premium enquanto a Ypióca é a terceira marca de
cachaça mais vendida no Brasil. Apesar de ambas as marcas tratarem do mesmo
tipo de produto, como integrar duas empresas que possuem culturas tão
diferentes? Localizadas geograficamente em locais tão distantes?
É
normal que nessa situação surjam imensas dúvidas dentre os funcionários, como
por exemplo: demissões, transferências, viagens constantes, salários,
benefícios, etc. A comunicação interna surge como a solução dos possíveis
problemas que a fusão pode gerar. É preciso que se estabeleça uma forma de
comunicação clara e objetiva que não deixe dúvidas entre nenhum dos
funcionários. Todos os empregados (seja da marca britânica e principalmente da
marca brasileira) devem estar cientes de todo o processo das mudanças que
futuramente ocorrerão.
Os
colaboradores precisam adaptar-se à nova realidade e a única forma dessa
adaptação acontecer sem traumas e problemas é uma comunicação interna feita da
melhor maneira possível. O funcionário precisa entender o motivo estratégico da
fusão, e a partir daí estabelecer o que está sendo adquirido, perdido e
mantido.
Se essa
etapa do processo acontecer perfeitamente, todo o resto tem motivos de sobra
para continuar funcionando. Assim, podemos concluir que para uma fusão de
empresas gigantescas como estas, ser feita de maneira pacífica entre todos os
meios, é necessário que haja total empenho da área de comunicação interna de
ambas as organizações.
Fontes:
Jornal Destak – Edição 1409
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